terça-feira, 23 de julho de 2013

A fórmula do acaso.


O ser humano se forma de projeções.

 Não almejar algo diferente do que se tem ou sabe pode reduzir uma vida á uma mera sobrevivência. Por assim dizer, o sonho é algo que configura o homem á sua própria essência significativa.
O tempo é contínuo, e o primeiro parágrafo já faz parte do passado. A vida é um ciclo, tendo assim um caráter evolutivo. Que sentido haveria então, numa estagnação? A mudança se faz necessária ao homem assim como a claridade da Lua á noite. E o sonho é o que dá sentido ás mudanças.
Sair de casa e observar o movimento da rua, perceber um gesto de gentileza entre duas pessoas que dizem bom dia uma para a outra. Chegar em casa e ver como um animal de estimação espera pela chegada de seu dono sempre no mesmo horário, fielmente. Ter certeza que como você faz hoje o seu trabalho não precisa ser sempre da mesma forma,  e como você pensa  hoje não precisa continuar igual. Enxergar o novo se faz nos detalhes, em se permitir mudança e minimizar o próprio ego á sua razão.

Quando sempre se  projeta e busca, onde estaria o acaso?
 O acaso estaria nas entrelinhas do presente, como resultado das ações a partir de agora, como proteção enquanto se anda distraído e nos faz pensar que o que aconteceu não segue uma lógica, nem uma probabilidade.

Assim, mesmo quando o céu noturno não estiver estrelado, o inusitado mudará as direções da caminhada e poderá indicar um novo sonho e um novo sentido para o próximo dia.
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