sábado, 10 de março de 2012

Inércia do poder.

"Os homens são guiados pelas suas paixões", já dizia um importante filósofo da política.

Pode-se afirmar que durante a existência, cada um vive ou armazena em seu inconsciente muitas paixões. Alguns indivíduos tem como a maior de sua vida o trabalho, os estudos e outros ainda, depositam este sentimento em uma pessoa.

No entanto, é possível a análise numa escala global, a partir dos determinantes que rumaram a sociedade para a presente direção tendo-se em vista que a paixão que norteia a história da humanidade é o poder. Em sua busca sob seu próprio ambiente, nas sociedades pré-históricas,os habitantes procuravam dominar os animais que iriam caçar e o clima para melhor se instalarem e desenvolverem no local visando seu bem estar, bem como nos dias atuais quando pessoas são submissas de seu soberano em troca de um suposta segurança, e guerras pelo domínio e predomínio de um sistema político são travadas.

Numa escala mais micro, notam-se os padrões de estética do bonito, feio, certo e errado , ditadas para serem seguidas através, principalmente, de exposições midiáticas.
"É para que tudo siga seu fluxo e ordem, como deve ser o desenvolvimento de um país, um país de todos." - é o que diriam muitos cidadãos programados pelo governo e mídia para visarem o futuro como algo já pré-formatado, seguro e cômodo.

E perde-se então, o benefício da dúvida. O benefício do questionamento.
Deve-se questionar de início onde está a ordem, e onde está o progresso. Ambos só serão visíveis no plano externo, se estiverem primeiro dentro do próprio interior de cada vida.

Ao menos, uma coisa é certa : se há insatisfação com algum poder exercido sob cada pessoa, seja ele do âmbito governamental, social, ou ainda da inércia ideológica já imposta como forma de adestramento, algum desserviço consta nessa lógica. O que realmente mudaria o seu mundo, o nosso mundo? antes é necessário saber:

Qual é a paixão que te move?



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